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terça-feira, 29 de junho de 2010

O feixe de gravetos

Conta-se que um próspero fazendeiro, dono de muitas propriedades, estava gravemente enfermo. Mas, muito mais que sua doença, o que mais o incomodava era o clima de desarmonia que reinava entre seus quatro filhos. Pensando em dar uma lição importante, ele chamou os quatro para fazer uma revelação importante:

Como vocês sabem, eu estou velho, cansado e creio que não me resta muito tempo de vida. Por isso, chamei-os aqui para avisá-los que vou deixar todos os meus bens para apenas um de vocês. Os filhos, surpresos, se entreolharam e ouviram o restante que o pai tinha a lhes dizer:

Vocês estão vendo aquele feixe de gravetos ali, encostado naquela porta? Pois bem, aquele que conseguir partir ao meio, apenas com as mãos, este será o meu herdeiro.De início acharam um tanto absurda a proposta, mas pensando no prêmio logo começaram a tentar quebrar o feixe.

Tentaram, tentaram, e por mais esforços que fizessem, nenhum foi bem sucedido nas tentativas. Indignados com o pai, que lhes propusera algo impossível, começaram a reclamar. Este então se colocou em pé, e disse que ele mesmo iria quebrá-lo. Os filhos o olharam, incrédulos.

O velho homem começou a retirar, um a um, os gravetos do feixe, e foi quebrando-os separadamente, até não mais restar um único graveto inteiro. Voltou o olhar para os filhos e concluiu:

Eu não tenho o menor interesse em deixar os meus bens para só um de vocês. Eu quero, na verdade, que vocês, juntos, sejam os sucessores do meu trabalho. Sucessores que trabalhem com garra, dedicação, e acima de tudo, repletos de amor, uns pelos outros. E disse ainda:

Enquanto vocês estiverem unidos, nada poderá pôr em risco tudo que construí para vocês. Nada, nem ninguém, os quebrará. Mas, separadamente, vocês serão tão frágeis quanto cada um destes gravetos.

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Dois pedaços de madeira podem sustentar mais peso do que a soma que cada um pode aguentar separadamente.

Da mesma forma, ajudando-nos uns aos outros, mantendo-nos unidos por bons sentimentos, suportaremos muito melhor os impactos que a vida nos apresentará.

A tão presente expressão: Cada um por si, e Deus por todos, precisa desaparecer de nossos valores, de nossa filosofia de vida.

O mundo individualista não tem futuro. O egoísmo cederá lugar ao amor, ao importar-se um com o outro, à vida em grupo. As famílias estarão muito mais fortes, preparadas para enfrentar desafios, quando unidas.

As organizações terão mais êxito e sucesso, quando cultivarem o espírito de equipe em seu ambiente diário. As comunidades farão mais conquistas, crescerão mais rápido, quando perceberem que as pessoas juntas têm mais voz, têm mais poder de atuação.

Deus abençoe a todos, e dê-nos uma semana de vitória!

segunda-feira, 28 de junho de 2010

A Ratoeira

Um rato olhando pelo buraco na parede vê o fazendeiro e sua esposa abrindo um pacote. Pensou logo em que tipo de comida poderia ter ali.

Ficou aterrorizado quando descobriu que era uma ratoeira. Foi para o pátio da fazenda advertindo a todos:

"Tem uma ratoeira na casa, uma ratoeira na casa."

A galinha, que estava cacarejando e ciscando, levantou a cabeça e disse:

"Desculpe-me Sr. Rato, eu entendo que é um grande problema para o senhor, mas não me prejudica em nada, não me incomoda."

O rato foi até o porco e disse a ele:

"Tem uma ratoeira na casa, uma ratoeira."

"Desculpe-me Sr. Rato, mas não há nada que eu possa fazer, a não ser rezar. Fique tranqüilo que o senhor será lembrado nas minhas preces."

O rato dirigiu-se então à vaca. Ela disse:

"O que Sr. Rato? Uma ratoeira? Por acaso estou em perigo? Acho que não!"

Então o rato voltou para a casa, cabisbaixo e abatido, para encarar a ratoeira do fazendeiro.

Naquela noite ouviu-se um barulho, como o de uma ratoeira pegando sua vítima. A mulher do fazendeiro correu para ver o que havia pego. No escuro, ela não viu que a ratoeira pegou a cauda de uma cobra venenosa.

A cobra picou a mulher.

O fazendeiro a levou imediatamente ao hospital. Ela voltou com febre. Todo mundo sabe que para alimentar alguém com febre, nada melhor que uma canja.

O fazendeiro pegou seu cutelo e foi providenciar o ingrediente principal.

Como a doença da mulher continuava, os amigos e vizinhos vieram visitá-la.

Para alimentá-los o fazendeiro matou o porco. A mulher não melhorou e muitas Pessoas vieram visitá-la.

Muita gente veio vê-la o fazendeiro então sacrificou a vaca para alimentar todo aquele povo.

Na próxima vez que você ouvir dizer que alguém está diante de um problema e acreditar que o problema não lhe diz respeito lembre-se que, quando há uma ratoeira na casa, toda a fazenda corre risco.

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Com quem dessa história você parece? Se alguém lhe trouxesse um problema, que em tese não te afeta em nada, qual atitude você teria? Não se importaria por não ser seu? Ficaria indiferente ao sofrimento alheio? Ou diria que apresentaria o caso em suas orações apenas?

Que possamos entender que as dores dos outros, por mais que não represente muito pra nós a primeira vista, deve ser considerada, principalmente sendo nosso irmão em Cristo, afinal de contas, ele faz parte do corpo de Cristo e estando um doente, mais cedo ou mais tarde todo o corpo perece.

Que possamos nos empenhar nesse novo desafio "Projeto Resgate", que possamos nos importar com as dores dos que se afastaram e permitamos que o Senhor use nossas vidas e nossas bocas como instrumento Dele para levar uma palavra de cura, libertação e vitória a todos!

Deus abençoe a todos e semana de vitória!

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Os três Filtros

Na Grécia antiga, Sócrates era um mestre reconhecido por sua sabedoria. Certo dia, o grande filósofo se encontrou com um conhecido que lhe disse:

- Sócrates, sabe o que acabo de ouvir sobre um de seus alunos?

- Um momento, respondeu Sócrates. Antes de me dizer, gostaria que você passasse por um pequeno teste. Chama-se "Teste dos 3 filtros".

- Três filtros?

- Sim, continuou Sócrates. Antes de me contar o que quer que seja sobre meu aluno, é bom pensar um pouco e filtrar o que vais me dizer.

O primeiro filtro é o da Verdade. Estás completamente seguro de que o que me vai dizer é verdade?

- Bem... Acabo de saber...

- Então, sem saber se é verdade, ainda assim quer me contar?

Vamos ao segundo filtro, que é o da Bondade. Quer me contar algo de bom sobre meu aluno?

- Não, pelo contrário.

- Então, interrompeu Sócrates, queres me contar algo de ruim sobre ele, que não sabes se é verdade!

Ora veja! Ainda podes passar no teste, pois ainda resta o terceiro filtro, que é o da Utilidade. O que queres me contar vai ser útil para mim?

- Acho que não muito.

- Portanto, concluiu Sócrates, se o que você quer me contar pode não ser verdade, não ser bom e pode não ser útil, então para que contar?

Este episódio demonstra porque era tão estimado.

Autor desconhecido


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É amados irmãos, creio que nós seríamos tão mais abençoados se aplicassemos isso em nossas vidas! Tanto na questão de não falar como não permitir que falem, ou seja, ensinar as pessoas a falar apenas aquilo que relamente é importante.

Que nossas vidas sejam exemplos, para que possamos ser testemunho vivo de Cristo em nossa caminhada. Que o Senhor esteja presente em cada ação a ser realizada nesse fim de semana: GCs, Chá de Mulheres, Arraial dos Jovens, Escola de Discípulos, etc.

Meditemos em Mateus 5:37:

"Seja, porém, o vosso falar: Sim, sim; não, não; pois o que passa daí, vem do Maligno"


Desejo a todos um excelente final de semana, cheio de bênçãos, vitórias e provisões divinas.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

VIDA DISCIPULAR

Organização
(Ref.: Aurélio) - Ação ou efeito do organizar, de pôr a funcionar / Modo pelo qual as partes que compõem um ser vivo estão dispostas para cumprir certas funções.

(Ref.: Wikipedia) - Em sentido geral organização é o modo como se organiza um sistema. É a forma escolhida para arranjar, dispor ou classificar objetos, documentos e informações. Em administração, organização tem dois sentidos:

* Combinação de esforços individuais que tem por finalidade realizar propósitos coletivos;
* Modo como foi estruturado, dividido e sequenciado o trabalho;

Segundo Maximiano(1992) uma organização é uma combinação de esforços individuais que tem por finalidade realizar propósitos coletivos. Por meio de uma organização torna-se possível perseguir e alcançar objetivos que seriam inatingíveis para uma pessoa.

Disciplina
(Ref.: Aurélio) - A boa ordem resultante da observância de regulamentos / Submissão ou respeito a um regulamento.

(Ref.: Wikipedia) - Disciplina é uma palavra que tem a mesma etimologia (parte da gramáica que trata da história ou origem das palavras) da palavra "discípulo", que significa "aquele que segue". Aqueles que seguem uma disciplina podem assim ser chamados de discipulos.

A palavra "disciplina" deriva-se de "discípulo" e tanto uma quanto outra palavra, ambas tem origem do termo latino para pupilo que, por sua vez, significa instruir, educar treinar, dando idéia de modelagem total de caráter.

No campo militar, por exemplo, a disciplina é considerada uma qualidade a ser perseguida pelos soldados, com o objetivo de torná-los aptos a não se desviarem de uma conduta padrão, desejável para o bem comum da tropa, mesmo em situações de pressão extrema.


Determinação
(Ref.: Aurélio) - Resolução, decisão. / Prescrição, ordem. / Coragem, afoiteza.

Motivação
(Ref.: Aurélio) - Ato ou efeito de motivar; Palavra popularmente usada para explicar por que as pessoas agem de uma determinada maneira.

(Ref.: Wikipedia) - (do Latim movere, mover) designa a condição do organismo que influencia a direção (orientação para um objetivo) do comportamento. Em outras palavras é o impulso interno que leva à ação. Assim a principal questão da psicologia da motivação é "por que o indivíduo se comporta da maneira como ele o faz?".


Resumindo amados discípulos: Vejam que todas as palavras acima dadas como base para o nosso “VIDA DISCIPULAR” nos coloca em uma posição de alcançar nossos objetivos, pois:

com organização “torna-se possível perseguir e alcançar objetivos que seriam inatingíveis para uma pessoa.”;
com disciplina “nos tornamos aptos a não se desviarmos de uma conduta padrão, desejável para o bem de todos, mesmo em situações de pressão extrema.”;
com determinação “tomamos decisões, e nos enchemos de coragem”;
com motivação “nos condicionamos a ter e influenciar a direção de comportamento a seguir”.

Que Deus continue nos abençoando e prosperando esse projeto do Vida Discipular.

Semana de Vitória!

segunda-feira, 21 de junho de 2010

O menino que não sabia abraçar

Era uma vez um menino que não sabia abraçar. Ele morava com os pais numa cidade muito grande. Nessa cidade as pessoas usavam os braços e as mãos para fazer um monte de coisas: para escrever, dirigir, limpar a casa, fazer comida, digitar textos, carregar as coisas... Essas pessoas sempre estavam com muita pressa e ocupavam tanto os braços e as mãos que não sobrava tempo para abraçar.

Em dia de festa de aniversário, eles cantavam parabéns e batiam palmas. Depois as crianças iam brincar e os pais corriam para arrumar as coisas e não encontravam tempo para carinhos.

Quando o menino tirava notas boas na escola, os professores sempre o elogiavam, mas as mãos e os braços estavam ocupados, carregando livros ou escrevendo na lousa. O tempo foi passando e ele acabou aprendendo que os braços e as mãos serviam para muitas coisas.

Mas sentia uma falta não sei de quê. Uma dorzinha no coração, uma saudade de algo que não conhecia. Quando ficava triste de verdade, dançava músicas agitando os braços e um pouco de alegria chegava em seu coração.

Um dia, a família do menino precisou mudar de cidade. A escola e os amigos eram diferentes. Ele conheceu uma menina que vivia abraçando os outros e não entendia bem aquilo. Ela era tão pequenininha, mas tinha braços do tamanho do mundo. Abraçava até gente grande.

Certa vez, quando ela tentou enrolar aqueles braços nele, o menino sentiu algo esquisito. Não conseguia se mover e ficou quietinho, sem jeito. Ela achava que aquele menino era tímido demais e nem adivinhou que ele nunca tinha abraçado alguém. O menino passou a olhar com curiosidade para ela, que chegava todo dia sorrindo e já ia enrolando os braços nas pessoas. Primeiro na mãe, depois no porteiro da escola, na professora, na faxineira, nos amigos e nele. Começou a ter com medo.

Contou tudo para os pais, que ficaram preocupados com o que estava ocorrendo na escola. As outras crianças não se importavam com a mania daquela menininha. Aliás, aquilo parecia contagioso. Todos começaram a imitá-la. De uma hora para a outra, enrolaram os braços uns nos outros e parecia que havia mais sorrisos pelo caminho. Talvez fosse uma doença estranha. Entretanto, seus pais estavam sempre muito ocupados para conhecer a menina.

Um dia, o pai do menino saiu correndo do trabalho e sofreu um acidente no trânsito. No hospital, os médicos estavam cuidando de tudo. O menino sentiu a maior tristeza do mundo dentro dele. Os dias passaram e seu pai ainda continuava no hospital. Sempre com os braços ocupados, pensava. Agora com gesso e ataduras. Ele sentava-se ao seu lado e sentia que aquela dorzinha tinha se transformado numa dorzona dentro do coração. Ficava com os braços caídos ao lado do corpo e não sabia direito o que fazer com eles.

A mãe resolveu mandá-lo de volta à escola. Chegando lá, ficou sozinho, num cantinho da sala, e começou a chorar bem baixinho aquela dorzinha que foi crescendo e crescendo e virando dorzona. Sentiu alguém chegando perto e quando percebeu, aqueles bracinhos se enrolaram e abraçaram. E pela primeira vez na vida, o menino ergueu os braços e os enrolou na menina. E chorou toda dor que sentia. Todo medo de ficar sem o pai. Ela ficou quietinha, só ouvindo aquela dor indo embora junto com as lágrimas que não paravam de cair.

De repente, seus olhos se encontraram. Ele entendeu para que serviam os braços. Serviam para ajudar o outro a não sentir solidão, para consolar, acalmar, aliviar e compartilhar a dor e também a amizade. E os dois saíram abraçados pela escola. Os professores olhavam espantados para o menino que não sabia abraçar.

Lá no portão, a mãe o estava esperando no carro e, quando olhou no banco do passageiro, viu o pai. Abriu um sorriso e jogou-se nos braços dele, assustando-o. Percebeu, pela primeira vez, que havia um braço livre que não estava com gesso e com nenhuma outra coisa ‘importante’. Sentiu uma vontade estranha subindo pelo coração, explodindo em choro e sorrisos. A mãe se juntou a eles e a menina também. Nunca mais o menino que não sabia abraçar ficou sem um abraço.

E a partir desse dia, todos entenderam que há muitas utilidades para nossos braços e mãos, mas a principal delas é para sentir que, mesmo estando em duas ou três pessoas, podemos ser apenas um.

Referência: Contos Infantis, Fernanda Macahiba

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Moral: Amados irmãos, estamos sempre tão ocupados e preocupados com as coisas que julgamos importantes, mas verdade nos esquecemos de que Deus age na simplicidade, apenas um gesto pode ser suficiente para derrubar muralhas através de um rio de lágrimas que lava alma e traz a presença real do nosso criador. Jesus abraçou o mundo (humanidade), você também pode fazer o mesmo.

A atividade de ontem foi maravilhosa, que todo dia seja "O dia do abraço", abraço em nossos irmãos, em nossos amigos, em nossos inimigos gerando o perdão, em nossa família e por fim um abraço bem forte e apertado em Jesus pra nunca mais largar!

Diac. William

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Seu cavalo pode voar

Um poderoso rei condenou um humilde súdito à morte. O homem, prestes a ser executado, propôs e teve a concordância do rei, permiti-lo ensinar o cavalo real a voar.

Caso não conseguisse, no prazo de um ano, então sua sentença Seria cumprida.

- "Por que adiar o inevitável?" perguntou-lhe um amigo.

- "Não é inevitável," ele respondeu, "as chances são quatro a um a meu favor".

Dentro de um ano: O rei pode perder o trono; Eu posso Fugir; O Cavalo pode fugir; Eu posso ensinar o cavalo a voar.

Freqüentemente nos vemos diante de obstáculos difíceis e aparentemente impossíveis de transpor.

Por mais que busquemos soluções, elas parecem não existir. o primeiro impulso nos convida a desistir, mas é preciso que jamais esqueçamos que para o nosso amado Deus todas as coisas são possíveis.

Há alguns séculos atrás, costumava-se dizer que o homem jamais poderia voar.

- "Se Deus quisesse que o homem voasse, teria lhe dado asas."

Porém, hoje, em poucas horas o homem atravessa um oceano e vai para outro continente!

Assim como o súdito de nossa estória, aprendamos a olhar a situação com otimismo. Para cada possibilidade adversa, muitas favoráveis poderão ser encontradas, e, com muita fé e determinação, o que parecia impossível logo será realidade.

Não esmoreça nunca. Mesmo que tudo indique o contrário, creia: o seu cavalo pode voar!

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Por pior que esteja sua situação aos olhos naturais, creia, pois o milagre pode acontecer, depende do tamanho de sua fé. Abra então seus olhos espirituais nesse dia relembre TUDO o que Deus já lhe prometeu e comtemple com os olhos da fé sua vitória em Cristo Jesus!

"Não temas, crê somente" (Marcos 5:36)

Semana de Vitória a todos!

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Esopo e a Língua

Esopo era um escravo de rara inteligência que servia à casa de um conhecido chefe militar da antiga Grécia.

Certo dia, em que seu patrão conversava com outro companheiro sobre os males e as virtudes do mundo, Esopo foi chamado a dar sua opinião sobre o assunto, ao que respondeu seguramente:

- Tenho a mais absoluta certeza de que a maior virtude da Terra está à venda no mercado.

- Como? Perguntou o amo surpreso. Tens certeza do que está falando? Como podes afirmar tal coisa?

- Não só afirmo, como, se meu amo permitir, irei até lá e trarei a maior virtude da Terra.

Com a devida autorização do amo, saiu Esopo e, dali a alguns minutos voltou carregando um pequeno embrulho. Ao abrir o pacote, o velho chefe encontrou vários pedaços de língua, e, enfurecido, deu ao escravo uma chance para explicar-se.

- Meu amo, não vos enganei, retrucou Esopo.

A língua é, realmente, a maior das virtudes. Com ela podemos consolar, ensinar, esclarecer, aliviar e conduzir. Pela língua os ensinos dos filósofos são divulgados, os conceitos religiosos são espalhados, as obras dos poetas se tornam conhecidas de todos.

- Acaso podeis negar essas verdades, meu amo?

- Boa, meu caro, retrucou o amigo do amo. Já que és desembaraçado, que tal trazer-me agora o pior vício do mundo.

- É perfeitamente possível, senhor, e com nova autorização de meu amo, irei novamente ao mercado e de lá trarei o pior vício de toda terra.

Concedida a permissão, Esopo saiu novamente e dali a minutos voltava com outro pacote semelhante ao primeiro. Ao abri-lo, os amigos encontraram novamente pedaços de língua. Desapontados, interrogaram o escravo e obtiveram dele surpreendente resposta:

- Por que vos admirais de minha escolha?

Do mesmo modo que a língua, bem utilizada, se converte numa sublime virtude, quando relegada a planos inferiores se transforma no pior dos vícios. Através dela tecem-se as intrigas e as violências verbais. Através dela, as verdades mais santas, por ela mesma ensinadas, podem ser corrompidas e apresentadas como anedotas vulgares e sem sentido.

Através da língua, estabelecem-se as discussões infrutíferas, os desentendimentos prolongados e as confusões populares que levam ao desequilíbrio social. Acaso podeis refutar o que digo? indagou Esopo.

Impressionados com a inteligência invulgar do serviçal, ambos os senhores calaram-se, comovidos, e o velho chefe, no mesmo instante, reconhecendo o disparate que era ter um homem tão sábio como escravo, deu-lhe a liberdade.

Esopo aceitou a libertação e tornou-se, mais tarde, um contador de fábulas muito conhecido da antiguidade e cujas histórias até hoje se espalham por todo mundo.

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Nosso Deus dá-nos recomendações importantes sobre como proceder com nossa língua, a Bíblia diz que com ela "...bendizemos a Deus e amaldiçoamos os homens, feitos a semelhança de Deus."

Meditemos hoje sobre isso em Tiago 3:2-12

Que possamos nos preparar espiritualmente, para fazermos um grande dia do Abraço, direcionados pelo Espírito Santo, para honra e glória do Nosso Senhor Jesus.

Semana de Vitória a Todos!

quinta-feira, 10 de junho de 2010

O Vestido Azul

Num bairro pobre de uma cidade distante, morava uma garotinha muito bonita. Ela freqüentava a escola local. Sua mãe não tinha muito cuidado e a criança quase sempre se apresentava suja. Suas roupas eram muito velhas e maltratadas.

O professor ficou penalizado com a situação da menina.

"Como é que uma menina tão bonita, pode vir para a escola tão mal arrumada?".

Separou algum dinheiro do seu salário e, embora com dificuldade, resolveu lhe comprar um vestido novo. Ela ficou linda no vestido azul.

Quando a mãe viu a filha naquele lindo vestido azul, sentiu que era lamentável que sua filha, vestindo aquele traje novo, fosse tão suja para a escola. Por isso, passou a lhe dar banho todos os dias, pentear seus cabelos, cortar suas unhas.

Quando acabou a semana, o pai falou: "mulher, você não acha uma vergonha que nossa filha, sendo tão bonita e bem arrumada, more em um lugar como este, caindo aos pedaços? Que tal você ajeitar a casa? Nas horas vagas, eu vou dar uma pintura nas paredes, consertar a cerca e plantar um jardim."

Logo mais, a casa se destacava na pequena vila pela beleza das flores que enchiam o jardim, e o cuidado em todos os detalhes. Os vizinhos ficaram envergonhados por morar em barracos feios e resolveram também arrumar as suas casas, plantar flores, usar pintura e criatividade.

Em pouco tempo, o bairro todo estava transformado. Um homem, que acompanhava os esforços e as lutas daquela gente, pensou que eles bem mereciam um auxílio das autoridades. Foi ao prefeito expor suas idéias e saiu de lá com autorização para formar uma comissão para estudar os melhoramentos que seriam necessários ao bairro.

A rua de barro e lama foi substituída por asfalto e calçadas de pedra. Os esgotos a céu aberto foram canalizados e o bairro ganhou ares de cidadania.

E tudo começou com um vestido azul.

Não era intenção daquele professor consertar toda a rua, nem criar um organismo que socorresse o bairro. Ele fez o que podia, deu a sua parte. Fez o primeiro movimento que acabou fazendo que outras pessoas se motivassem a lutar por melhorias.

Será que cada um de nós está fazendo a sua parte no lugar em que vive?

Por acaso somos daqueles que somente apontamos os buracos da rua, as crianças à solta sem escola e a violência do trânsito?

Lembremos que é difícil mudar o estado total das coisas. Que é difícil limpar toda a rua, mas é fácil varrer a nossa calçada.

É difícil reconstruir um planeta, mas é possível dar um "vestido azul".

Há moedas de amor que valem mais do que os tesouros bancários, quando endereçadas no momento próprio e com bondade.


Vamos pensar em como dar um vestido azul ainda hoje?

terça-feira, 8 de junho de 2010

O Presidente que não desistiu

"O senso do dever de continuar está presente em todos nós. A obrigação de lutar é obrigação de todos nós. Eu senti o apelo desta obrigação”. (Abraham Lincoln)

Abraham Lincoln é um dos maiores exemplos de perseverança . Se você quiser aprender sobre alguém que não desistiu, veja a história desse homem.

Nascido na miséria, Lincoln defrontou-se com a derrota, ao longo de toda a sua vida. Perdeu oito eleições, fracassou duas vezes nos negócios e teve um colapso nervoso. Poderia ter desistido muitas vezes, mas não desistiu e, por não ter desistido, tornou-se um dos maiores presidentes na história dos Estados Unidos.

Lincoln era um vencedor e jamais se entregou. Aqui está um resumo do caminho percorrido por ele até a Casa Branca:

1816 (aos 7 anos) – Sua família foi forçada a sair de sua casa. Ele teve que trabalhar para sustentá-la.
1818 (aos 9 anos) – Sua mãe morreu.
1831 (aos 22 anos) – Fracassou nos negócios.
1832 ( aos 23 anos) – Concorreu a deputado estadual e perdeu. Perdeu, também, o emprego. Quis entrar na escola de Direito, mas não conseguiu ser admitido.
1833 (aos 24 anos) – Tomou dinheiro emprestado a um amigo para começar um negócio e um ano depois estava falido. Passou os dezessete anos seguintes de sua vida pagando essa dívida.
1834 (aos 25 anos) – Candidatou-se, novamente, a deputado estadual e ganhou.
1835 (aos 26 aos) – Estava noivo, sua noiva morreu e ele ficou desolado.
1836 (aos 27 anos) – Teve um colapso nervoso e ficou de cama durante seis meses.
1838 (aos 29 anos) – Indicado para porta-voz da Câmara Estadual, foi derrotado.
1840 (aos 31 anos) – Indicado para o Colégio Eleitoral, foi derrotado.
1843 (aos 34 anos) – Candidato ao Congresso, perdeu.
1846 (aos 37 anos) – Candidato ao Congresso, novamente: dessa vez, ganhou. Foi a Washington e fez um bom trabalho.
1848 (aos 39 anos) – Candidato à reeleição para o Congresso, foi derrotado.
1849 (aos 40 anos) – Indicado para o Cartório de Registro de Imóveis em seu Estado, foi rejeitado.
1854 (aos 45 anos) – Candidato ao Senado dos Estados Unidos, perdeu.
1856 (aos 47 anos) – Solicita a indicação para Vice-Presidência na convenção nacional do seu partido: obteve menos de cem votos.
1858 (aos 49 anos) – Candidato ao Senado dos Estados Unidos, novamente perdeu.
1860 (aos 51 anos) – Eleito Presidente dos Estados Unidos.

E em 1865 aos seus 56 anos foi o primeiro presidente americano assassinado. Porém considerado um dos maiores presidentes da história dos Estados Unidos da América.

“O caminho foi difícil e escorregadio. Um de meus pés escorregou, empurrando o outro para fora da estrada, mas eu me levantei e disse para mim mesmo: é apenas um deslize e não uma queda.” (Abraham Lincoln)

Que possamos nos espelhar em personagens bíblicos, exemplos de perseverança e força como Jó, mas vejamos que em nosso meio, no mundo, também existem exemplos de força, perseverança e determinação, então se queremos chegar a algum lugar com Cristo, que possamos ter bons exemplos e referências.

Deus abençoe a todos, Semana de Vitória!!!

segunda-feira, 7 de junho de 2010

A Águia e as galinhas

Um camponês criou um filhote de águia junto com suas galinhas.

Tratando-a da mesma maneira que tratava as galinhas, de modo que ela pensasse que também era uma galinha.

Dando a mesma comida jogada no chão, a mesma água num bebedouro rente ao solo, e fazendo-a ciscar para complementar a alimentação, como se fosse uma galinha. E a águia passou a se portar como se galinha fosse.

Certo dia, passou por sua casa um naturalista, que vendo a águia ciscando no chão, foi falar com o camponês:

- Isto não é uma galinha, é uma águia!

O camponês retrucou: - Agora ela não é mais uma águia, agora ela é uma galinha!

O naturalista disse: - Não, uma águia é sempre uma águia, vamos ver uma coisa...

Levou-a para cima da casa do camponês e elevou-a nos braços e disse:

- Voa, você é uma águia, assuma sua natureza !

- Mas a águia não voou, e o camponês disse:

- Eu não falei que ela agora era uma galinha !

O naturalista disse: - Amanhã, veremos...

No dia seguinte, logo de manhã, eles subiram até o alto de uma montanha.

O naturalista levantou a águia e disse: - Águia, veja este horizonte, veja o sol lá em cima, e os campos verdes lá em baixo, veja, todas estas nuvens podem ser suas.

Desperte para sua natureza, e voe como águia que és...

A águia começou a ver tudo aquilo, e foi ficando maravilhada com a beleza das coisas que nunca tinha visto, ficou um pouco confusa no início, sem entender o porquê tinha ficado tanto tempo alienada.

Então, ela sentiu seu sangue de águia correr nas veias, perfilou de vagar, suas asas e partiu num vôo lindo, até que desapareceu no horizonte azul."

Criam as pessoas como se galinhas fossem, porém, elas são águias.

Todos podemos voar, se quisermos.

Voe cada vez mais alto, não se contente com os grãos que lhe jogam para ciscar.

Nós somos águias, não temos que agir como galinhas, como as vezes querem que sejamos.

Pois com uma mentalidade de galinha fica mais fácil controlar as pessoas, elas abaixam a cabeça para tudo, com medo.

Conduza sua vida de cabeça erguida, respeitando os outros, sim, mas com medo, nunca!


Semana de Vitória a Todos!!!

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Amar como criança

Um menino entrou numa loja de animais e perguntou o preço dos filhotes de cachorrinhos que estavam à venda. O dono da loja informou-lhe do preço e o menino respondeu: Eu só tenho um trocadinho! Mas, posso ver os filhotinhos?

O dono da loja sorriu e chamou Lady, que veio correndo, seguida de cinco peludinhos. Um dos cachorrinhos vinha mais atrás, mancando. Imediatamente o menino apontou para aquele cachorrinho aleijado e perguntou:

- "O que é que há com ele?"

O dono da loja explicou que o veterinário tinha examinado o cachorrinho e detectado um sério problema na junta do quadril do pequeno animal. Ele estava aleijado e teria que mancar sempre e andar devagar. O menino se animou e disse com convicção:

- "É esse o cachorrinho que eu quero comprar!"

O dono da loja respondeu:

- "Não, você não vai querer comprar esse. Se você realmente quer ficar com ele, eu lhe dou de presente. Ele é seu!"

O menino ficou transtornado e, olhando para o dono da loja, disse:

- "Eu não quero que você me dê este cachorrinho de presente. Este cachorrinho vale tanto quanto qualquer um dos outros e, eu vou pagar por ele o que ele realmente vale, eu lhe dou o que tenho agora e, completarei o que falta assim que eu puder!"

O dono da loja contestou:

- "Você não pode realmente querer comprar este cachorrinho. Ele nunca vai poder correr, pular e brincar com você como os outros cachorrinhos".

O menino se abaixou e puxou para cima o cano da calça de sua perna esquerda, mostrando a sua perna mecânica. Olhou para o dono da loja e respondeu:

- "Eu também não corro muito bem e o cachorrinho vai precisar de alguém que entenda isso; ele vai precisar de alguém que o ame assim como ele é".

Muitas vezes desprezamos as pessoas com as quais convivemos diariamente, simplesmente por causa dos seus "defeitos", quando na verdade, somos tão iguais ou pior do que elas e sabemos que essas pessoas precisam apenas de alguém que as compreenda e as ame do jeito que são.


Cada criança por natureza carrega o amor de Cristo no coração, e nós devemos aprender muito com elas, pois Cristo nos amou e nos ama com todos os defeitos que temos
Lembrem-se de João 13:34-35

Semana de Vitória a todos!